quarta-feira, 22 de maio de 2013

Madeira, Alentejo, Lisboa e Algarve com desemprego jovem acima dos 40%



Em 2012, o desemprego jovem nas quatro regiões foi o dobro da média comunitária.

As regiões da Madeira, Alentejo, Lisboa e Algarve apresentaram taxas de desemprego jovem acima dos 40% em 2012, cerca do dobro da média comunitária, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Eurostat sobre o desemprego regional na União Europeia (UE).
O levantamento do gabinete oficial de estatísticas europeu revela ainda que, em termos gerais, a taxa de desemprego global, subiu de 9,6% em 2011 para 10,4% em 2012 no conjunto da UE, e variou, em termos regionais, entre 2,5% nas regiões austríacas de Salzburgo e Tirol aos 38,5% em Ceuta e 34,6% na Andaluzia.
Em Portugal, a taxa de desemprego global subiu de 12,7% para 15,6% entre 2011 e o ano passado.
Já o desemprego entre os jovens (dos 15 aos 24 anos), alcançou os 22,9% na UE em 2012, tendo Portugal registado um valor muito acima da média, de 37,7%, com as taxas mais altas a verificarem-se na Madeira (49%), Alentejo (44,5%), Lisboa (43,8%) e Algarve (40,3%).
A região Norte registou no ano passado uma taxa de desemprego jovem de 32,8% (a mais baixa do país, ainda assim), o Centro 36,4% e os Açores 38,7%.
No entanto, Grécia e Espanha dominam em absoluto o “top-10” de regiões com maior desemprego jovem, com seis regiões gregas e quatro espanholas a apresentarem taxas entre os 72,5% e os 59,1%.
Em termos de desemprego global, as regiões do Algarve (17,9%), Madeira (17,5%) e Lisboa (17,6%) apresentaram os valores mais elevados de Portugal, mas a lista de 10 regiões com as taxas mais elevadas foi uma vez mais dominada por Espanha e Grécia, com valores a variarem entre os 27,8% e os 38,8%.
Em Fevereiro passado, os chefes de Estado e de Governo da UE alcançaram um acordo sobre o orçamento plurianual comunitário para 2014 e 2020 (que ainda está a ser negociado com o Parlamento Europeu), contemplando um pacote de 6000 milhões de euros para fomentar o emprego jovem (3000 milhões oriundos do fundo de coesão e outros tantos do Fundo Social Europeu)
Estes destinam-se às regiões da UE onde a taxa de desemprego jovem seja superior a 25%, desta forma potencialmente abrangendo todas as regiões de Portugal.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Inflação em Portugal abranda para 1,7% em abril


A taxa de variação média da inflação dos últimos  12 meses fixou-se nos 1,7% em abril, menos 0,3 pontos percentuais do que  em março, enquanto a inflação homóloga foi de 0,2%, segundo o INE. 



De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), excluindo a  energia e os bens alimentares não transformados (inflação subjacente), a  taxa de variação média passou de 1% em março para 0,8% em abril. 
Segundo o INE, no que se refere à taxa de variação média dos últimos  12 meses, as "principais reduções" ocorreram nas classes da habitação, água,  eletricidade, gás e outros combustíveis, com uma queda de 0,6 pontos percentuais,  para 6,5%, e dos transportes com uma variação de 1%, face aos 1,7% no mês  anterior. 
O Instituto assinala, contudo, o "ligeiro aumento" da taxa de variação  média dos últimos doze meses na classe do lazer, recreação e cultura, com  mais 0,1 pontos percentuais, para 1,4% em abril. 
Em termos de variação homóloga, a queda de 0,3 pontos percentuais, para  0,2%, resultou da conjugação das contribuições negativas da classe dos transportes,  vestuário e calçado, com as contribuições positivas dos produtos alimentares  e bebidas não alcoólicas, habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis.
Quanto à evolução mensal do IPC, a taxa de variação situou-se nos 0%,  "o que compara com a variação de 1,7% registada no mês anterior e de 0,3%  no mês homólogo do ano anterior", refere o INE, acrescentando que a classe  do vestuário e calçado tiveram um contributo positivo, ao contrário dos  transportes, cujo contributo foi negativo. 
Em termos harmonizados, a variação média dos últimos 12 meses do IHPC  passou de 2% em março para 1,8% em abril. 
Segundo o INE, em março de 2013 "esta taxa foi inferior em 0,3 pontos  percentuais à observada para os países pertencentes à área do Euro" e em  abril, tendo como referência a estimativa do Eurostat para o conjunto daquela  área, "a taxa de variação média do IHPC português deverá ser inferior em  0,4 pontos percentuais à observada para os países pertencentes" daquela  zona. 
Já em termos homólogos, o índice harmonizado de preços no consumidor  português registou uma variação de 0,4%, menos 0,3 pontos percentuais do  que em março. 
De acordo com os resultados apurados, em abril de 2013, o valor médio  das rendas de habitação por metro quadrado de área útil registou um aumento  mensal de 0,2% para o conjunto do país. 
Segundo o INE, o aumento das rendas de habitação foi observado em todas  as regiões do país, exceto na região do Alentejo e na Região Autónoma da  Madeira, onde a variação foi negativa. 
Já o aumento mais expressivo foi registado na Região do Algarve (0,4%).

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Desemprego


Mais de 13 mil casais desempregados em fevereiro
            O número de casais em que ambos os cônjuges estavam desempregados aumentou 83,4% em fevereiro face ao mesmo mês de 2012, para 13.187, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

            Face a janeiro passado, o número de casais desempregados aumentou 1,5% (mais 200 casais).

            Dos 701.959 desempregados registados nos centros de emprego do Continente no final de fevereiro, 49% eram casados ou viviam em situação de união de facto (345.406 pessoas), mais 12,6% (mais 38.660 desempregados) do que no mês homólogo de 2012 e menos 0,1% (menos 365 pessoas) do que em janeiro deste ano, revela o IEFP.

Por Lusa, 03 abril 2013

In, Diário de Notícias

(http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3143825)

JOÃO ALVES

Em fórum, presidente da China destaca investimento em turismo

O presidente da China, Xi Jinping, inaugurou neste domingo o Fórum de Boao com um discurso no qual destacou que a China tentará aumentar "constantemente" o consumo interno e se transformará em uma importante fonte de turistas para todo o mundo com a previsão de 400 milhões de viajantes nos próximos 5 anos.

Em seu discurso no principal fórum económico da Ásia, Xi afirmou que o desenvolvimento da China "vai trazer oportunidades a todo o mundo" de forma pacífica, apesar das possíveis tensões com as nações vizinhas. "A China tem lembranças dolorosas, a miséria causada por guerras e turbulências, por isso lutará pela paz", afirmou Xi para vários líderes do continente asiático e de outras regiões do mundo.

O presidente da China reiterou o objetivo da segunda maior economia mundial de aumentar as importações para US$ 10 triliões nos próximos cinco anos. Xi Jinping também ressaltou que a China duplicará seu PIB antes de 2020 para alcançar os objectivos de uma "sociedade modestamente

O líder chinês explicou que seu país vive "um momento de convergência com o mundo sem precedentes", ressaltando especialmente neste sentido a Ásia, um continente "cujo desenvolvimento depende da China e vice-versa".

Em um fórum que nasceu em 2001 com vocação asiática, mas que neste ano ultrapassou suas fronteiras, o presidente da China destacou que mais da metade do crescimento económico mundial acontece na região asiática.

O Fórum de Boao, o "Davos asiático", abriu suas portas ontem na ilha de Hainan, no sul da China, mas apenas hoje aconteceu o ato de inauguração. Ontem houve diversos debates em torno da economia asiática e a situação internacional, dos quais participaram magnatas como Bill Gates ou gurus da economia como George Soros.

A Produtividade em Portugal 

  Estudo: A falta de produtividade em Portugal pode estar relacionada com a falta de flexibilidade no trabalho e na tecnologia. Este estudo foi feito em 15 países da Europa, relacionadas com a área de escritório. 

Hábitos actuais 
 68% dos inquiridos revelam ser mais produtivos com um formato de trabalho flexível nas suas organizações. No entanto, apenas 50% das empresas portuguesas incorpora a flexibilidade no seu modelo de trabalho. 
• 44% dos empregados afirma que existe flexibilidade no local de trabalho, mas apenas 14% das empresas suportam esta forma de trabalhar e suporte tecnológico adequado. 
• 37% dos inquiridos revela que nunca trabalharam fora do escritório, apesar de reconhecerem os benefícios da flexibilidade laboral. 82% destes colaboradores afirma fazer horas extraordinárias todas as semanas, sendo que 63% fazem-no normalmente no seu local de trabalho. 
• 27% dos colaboradores de PMEs (menos de 500 colaboradores) afirmam trabalhar regularmente fora do escritório, mas nas grandes empresas apenas 9% adoptam esta forma de trabalhar. Barreiras ao trabalho flexível
 • 31% aponta a impossibilidade de acesso remoto à tecnologia e sistemas necessários, bem como a dificuldade em “desligar” e fazer a distinção entre a vida profissional e pessoal. 
• 27% afirma que o acesso a software melhorado lhes permitirá serem mais produtivos, número que nas grandes organizações aumenta para 30%. Porém, o desejo de evitar as deslocações desnecessárias e economizar nos custos inerentes são duas das razões apontadas pelos inquiridos para a opção por um modelo de trabalho flexível (21%). 
• Apenas três em cada dez inquiridos refere que a sua empresa fornece directrizes corporativas para um modelo de trabalho flexível, descrevendo os departamentos deTI como muito úteis para este fim. Os obstáculos mais comuns dizem respeito a questões protocolares, a medidas de segurança e a custos associados. 
• A falta de confiança na execução das tarefas fora do local de trabalho (apenas 45% confia na produtividade fora do escritório) e a pouca disponibilização de informação, apoio e procedimentos das empresas (apenas 14% o fazem de forma estruturada) são as razões apontadas como barreiras ao trabalho flexível. Tecnologia pessoal no trabalho 
• 59% dos trabalhadores admite usar tecnologia pessoal em contexto profissional, por possuírem laptop em vez de desktop (35%).
 • 65% não tem acesso a hardware básico da empresa para trabalho remoto, mas considera que ter um computador portátil ou um dispositivo móvel com capacidade para consultar e-mails os tornaria mais produtivos. 
• 25% em grandes organizações não tem acesso à tecnologia fora do escritório, enquanto apenas 16% em pequenas empresas enfrentam o mesmo problema. 
• 21% afirma que a opção de trabalho flexível influenciaria a sua decisão de aceitar um novo emprego. 
• 73% revela que optaria por uma proposta que combinasse trabalho dentro e fora da organização, e menos de 8% optaria por trabalhar apenas no escritório, facto que está também relacionado com as responsabilidades assumidas dentro da organização e com o nível de desempenho que pretendem manter perante as chefias. 

 63% dos trabalhadores portugueses acredita que o trabalho flexível os torna mais produtivos, permitindo um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, destacando-se esta percentagem como a mais elevada na Europa. 

Com este estudo, a Microsoft caracteriza o tecido empresarial português e sugere algumas linhas orientadoras para uma cultura empresarial de confiança, assente num modelo de trabalho flexível.
 Os dois principais desafios compreendem o acesso dos colaboradores a suportes tecnológicos adequados ao seu trabalho e também a construção de uma cultura de confiança na produtividades dos colaboradores e flexibilidade no seu trabalho. 

 Fonte: Microsoft

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Bem Vindos!

Olá!
Bem Vindos ao Blog de Macroeconomia da Escola de Hotelaria e Turismo do Fundão.
Este Blog vai servir para debater temas relacionados com a actualidade e sobre Macroeconomia.
Espero que disfrutem deste espaço!
;)